Eles ajudam oriundos de Burundi, Maláui, Angola e Congo, entre outros. Africanos fogem de guerras, secas e doenças e sonham com um futuro. Um grupo de missionários brasileiros atravessou o Oceano Atlântico e atualmente ajuda refugiados de diversos países que chegaram à África do Sul para fugir de guerras civis, secas, doenças e miséria. A falta de recursos e as barreiras culturais e linguísticas são obstáculos para muita gente, mas não para eles. “Sinto-me realizado. Quando trabalhei em Moçambique, as histórias me desafiavam e eu descobri que um pequeno esforço pode dar sentido às nossas vidas”, Gessé Rios, de 47 anos.
Silvia Octaviano, de 46 anos, e filha Laura, de 14, são estreantes em missões do gênero. Sílvia conta que os seus conceitos sobre os refugiados mudaram radicalmente após a chegada à África.
As histórias de vida desses refugiados são bem parecidas: pobreza, perdas, mas, principalmente, esperança. Os brasileiros tentam suprir essas carências. "Nós ajudamos todos e percebemos que, com o tempo e a convivência, criam-se laços que podem nos ajudar a mudar a maneira de pensar a vida", diz Silvia.